Depois da “espontaneidade” saída de uma conversa de de três jovens juristas que não querem provocar mas somente sensibilizar, soubemos agora de mais espontaneidade no seu melhor, saída de um “brainstorming”. Parece que o Papa se está a tornar num alvo por parte das sensibilidades das causas fracturantes, cá e lá. Cá, um país maioritariamente católico, sobra anti-clericalismo, às vezes até misturado com devoções várias, que hoje se sente aconchegado e que nunca perde oportunidade de se mostrar na sua faceta mais primária, radical e pouco tolerante. Lá, onde o catolicismo é minoritário e o islamismo corre sérios riscos de ser maioritário, perante a lenta dissolução de uma Church of England que consegue ser tudo e o seu contrário, há um anti-papismo secular que as ditas sensibilidades das causas fracturantes descobrem no seu esplendor. Não é em vão que anualmente se celebra com fogo de artifício a derrota do catolicismo e morte de Guy Fawkes.
Uma coisa é certa: as conversas de café que nos anos 60 e 70 propiciaram tanta produção intelectual (não discuto a qualidade da dita) conhecem há muito uma decadência que está bem patente no resultado: distribuir preservativos antes/depois das missas do Papa. Se não fosse patético, dava vontade de rir. O brainstorming, um sucedâneo das ditas conversas de café mas em salas de reunião com toque yuppie e glamour à anos 80 e que produzia sobretudo soluções “corporate” ou “marketing”, (para usar inglês técnico), já conheceu também melhores dias. Estas brilhantes e originais ideias, (ver primeiro e últimos parágrafos), saídas de uma sala de reunião do Foreign Office, já o obrigaram a pedir desculpa ao Vaticano. Nem dá para rir, tal o nível de infantilidade e imbecilidade (com patrocínio governamental).
Razão tem o Bispo de Chester: