“… he resolved never again to kiss earth for any god or man. This decision, however, made a hole in him, a vacancy…” Salman Rushdie in Midnight’s Children.
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8.12.07

Pedem-me para nomear cinco filmes, mas talvez porque tenha chegado Quase em Português, fiquei sem perceber bem o critério da nomeação. Os melhores? Os que mais me marcaram (seja lá o que for que isso quer dizer nos diferentes momentos da vida que vamos vivendo), os que vêm primeiro à cabeça, os que vimos mais vezes, os que compramos em DVD, os últimos que vimos, os que..., os que...

Mesmo que faltando critérios de selecção eu, que já gostei de cinema mais do que hoje em que me limito a gostar de ver alguns filmes de forma mais confortável a nível de exigência, não tenho dificuldade em nomear cinco, nem mesmo cinquenta. Assim, nomeio sem ordem nem critério que não seja o “porque sim”:

1. O Meu Vale Era Verde, de John Ford. John Ford é, talvez, o meu cineasta preferido, e poderia nomear qualquer um dos seus filmes, mas este é especial porque “marcou”. Maureen O’Hara está fabulosa.

2. Lawrence da Arábia, de David Lean. Um filme contemplativo que desperta o fascínio pelo deserto, com dois belos actores. Nunca me canso de o ver.

3. A Dama de Xangai, de Orson Welles. Sempre gostei mais deste do que de O Mundo a seus Pés. Magia entre Rita Hayworth e Orson Welles.

4. O Terceiro Homem, de Carol Reed. Dispensa comentário. Uma bela história. A voz de Orson Welles é fabulosa, assim como a cena final.

5. O Silêncio dos Inocentes, de Jonathan Demme. Um bom thriller com uma dupla de actores que se desafiam. Diálogos bons. Jodie Foster no seu melhor.

Não sei como pude deixar de fora “E tudo o Vento Levou”, e como não nomeei nenhum Hitchcock, mas se começar a pensar vejo que deixei muitos "essenciais" de fora. Passo o desafio ao Menino Mau, ao CAA, ao Eduardo e à Miss Pearls.

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