“… he resolved never again to kiss earth for any god or man. This decision, however, made a hole in him, a vacancy…” Salman Rushdie in Midnight’s Children.
holehorror.at.gmail.com

18.3.07

Chegou a reforma consular e eu quero acreditar na sua bondade e, no meio da dança do fecha, não fecha, quero sobretudo acreditar que se encontre forma de tornar mais fácil a vida dos portugueses no estrangeiro. Nos dias de hoje não é necessária a presença no local para assegurar eficácia: mas veremos. Ser português nem sempre é motivo de grande alegria ou orgulho, mas lidar com consulados faz tremer e diminuir o (frágil?) fervor patriótico em cada um de nós. Coisas simples como o pedido de certidões, a autenticação de traduções de documentos, a renovação de documentos, podem tomar proporções épicas... Deparamos com um muro: horários de atendimento inaceitáveis, telefones que nunca são atendidos, atendimento pouco civilizado e que nada ajuda, filas para qualquer coisa, lentidão, ineficácia, burocracia, má vontade, favoritismo. Poderia citar casos diferentes em países diferentes para ilustrar o pesadelo que tantas vezes é precisar de um serviço consular português no estrangeiro.

Arquivo do blogue

Acerca de mim

temposevontades(at)gmail.com