“… he resolved never again to kiss earth for any god or man. This decision, however, made a hole in him, a vacancy…” Salman Rushdie in Midnight’s Children.
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27.5.09


Na SICN, Helena Roseta expôs calma e claramente alguns dos problemas deste executivo em lidar com a coisa pública – o caso em debate era a intervenção no Terreiro do Paço. Foi, creio que em seu nome e representando o movimento cidadãos por Lisboa, muito contundente e crítica em relação à atitude do executivo de José Sócrates perante a coisa pública. De forma muito articulada explicou como o executivo se comporta sempre como se fosse o dono, e não um executivo ao serviço do que é público Como ele com facilidade e naturalidade abdica, em nome do descerrar de uma lápide de inauguração, de qualquer concurso público que, mais transparente do que uma encomenda privada ou um ajuste directo, optimiza uma solução, pois permite uma escolha entre várias opções apresentadas. HR evitou a crítica directa ao projecto em causa, pois, como ela bem frisou, o problema essencial não é o projecto em si, mas a atitude do executivo que se pensando dono, se permite abdicar do concurso público, para ter a obra terminada a tempo de a poder inaugurar.

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