Tento imaginar a dor e o desespero de quem perde um filho e de quem, de repente, se vê perante uma situação de rapto. Mas nada deste drama humano, nada, justifica que se percam dezenas de minutos num jornal televisivo. Uma peça de três minutos que faça um resumo do que o dia de hoje trouxe de novo é mais do que suficiente Na RTP, com mais do que uma peça sobre o assunto, até um perito em raptos foi ouvido, e na SIC, logo nos primeiros minutos, se falam dos três enviados especiais: um na Madeira, um em França e um na Praia da Luz...
Não tenho dotes futuristas, mas não consigo deixar de olhar para a vitória estrondosa de Alberto João Jardim na Madeira e para o isolamento do candidato do PS como mais um sinal da curva descendente de José Sócrates. Nada será igual, por muito que ele teimosamente queira e tente, desde o caso ainda por esclarecer da sua licenciatura diplomas e papeis contraditórios. Outro dos sinais de que já nada é como deveria ser, foi o caso Mário Lino e seu gracejo sobre a não inscrição de José Sócrates na Ordem dos Engenheiros.