“… he resolved never again to kiss earth for any god or man. This decision, however, made a hole in him, a vacancy…” Salman Rushdie in Midnight’s Children.
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26.3.08

Michael Clayton

Michael Clayton, visto recentemente. George Clooney no seu melhor, sem o charme óbvio de Clooney, mas numa personagem complexa e que prende, um pouco decadente, frustrada, mal amada, com a vida no fio da navalha, mas sempre um sobrevivente. A impressão de inadaptação da personagem percorre o filme tornando-o mais interessante, modulado e mais vivo e menos mecânico e previsível, pois sendo um thriller bem conseguido, bem construido, bem feito e bom de ver, como alguns outros igualmente bem conseguidos, bem construidos, bem feitos e bons de ver faz a diferença por estas nuances das personagens. As interpretações também fazem a diferença. Tilda Swinton, num bom papel de composição, é glaciar e impecável e mereceu o Oscar. Tom Wilkinson também tem um belíssimo trabalho no papel de uma visionário desequilibrado. Anthony Minghella produziu.

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