A questão, ao contrário do que é sugerido aqui por Eduardo Pitta, não me parece ser relacionada com a liberdade de expressão e com o que diz o anúncio - que não é anúncio, nem caricatura, é pura propaganda - mas sim quem o encomendou, quem o pagou e quem o distribui, isto é, em que media ele passou, e a razão (necessidade?) de o fazer. A questão é essa. Se fosse um cartoon numa página de jornal ou um cartaz de um partido político como tantos outros, nomeadamente o de José Sócrates com nariz de Pinóquio a indignação não faria sentido, mesmo que quisessem que fizesse.
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