“… he resolved never again to kiss earth for any god or man. This decision, however, made a hole in him, a vacancy…” Salman Rushdie in Midnight’s Children.
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1.7.07

Plataforma contra a Obesidade 12

Auguste Renoir,
Still Life (1908)


Depois de aqui ter louvado outro tipo de naturezas mortas, outra época, outra escola, outros parâmetros estéticos, deixo alguns comentários às outras naturezas mortas que tenho seleccionado, nomeadamente de Paul Cézanne e de Auguste Renoir. Nestas últimas os olhos não se deslumbram com o detalhe, mas perdem-se nas texturas, deixam-se enfeitiçar pela forma como a luz é capturada e projectada, espantam-se com as diversidade das cores, com a forma como ela é tratada e pintada. Parecemos ser mais donos da nossa percepção e por isso, em vez do deslumbramento, vemo-nos simplesmente enfeitiçados.

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