Nada era nunca discutido e eles também nunca sentiam a falta de uma conversa íntima. (...) A linguagem e a prática da terapia, a aceitação de sentimentos diligentemente partilhados, mutuamente analisados, ainda não tinham entrado em circulação generalizada. (...) ainda não era habitual uma pessoa considerar-se em termos de quotidiano como um enigma, como um exercício de narrativa histórica, ou um problema à espera de ser resolvido.
Ian McEwan, Na Praia de Chesil