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Sabe Eduardo, o problema é que há sempre quem teime em não perceber, nem em querer perceber, a grande diferença que é, por um lado, ser um (o) accionista principal (dono) de uma empresa privada e despedir seja quem for, ou mesmo ser director dessa empresa e não gostar nem aprovar o trabalho que alguém produziu, e por outro, ser um político que tenta influenciar, pressionar, abusar do seu poder e planear para conseguir algo em seu benefício em empresas privadas das quais não é nem accionista, nem executivo. Isto só para falar em abstracto. Os casos dos últimos meses na comunicação social mostram que quando o Primeiro-ministro não gosta, (coisa que, em circunstâncias normais em democracia, seria só azar dele) há afastamentos e despedimentos.