Cada dia que passa o engano deliberado e com dolo em que vivemos é maior. Tudo é falso e postiço. Uma crise internacional há muitos meses conhecida e com perspectivas e previsões dramáticas não foram suficientes para que o governo apresentasse um orçamento fundado em expectativas realistas. Vivendo no seu parque temático José Sócrates recusa-se a olhar o futuro tal com ele está a vir. A um orçamento rectificativo feito mal o ano começou, já um segundo se anuncia tendo o Ministro das Finanças insinuado a sua necessidade. A permanente tentativa de, a propósito do que for, enganar os eleitores é um dos traços deste executivo que usa e abusa de todos os meios para o fazer, e nós assistimos incrédulos como quem assite a uma ficção barata, mas cujos custos tememos. Hoje mais uma vez as previsões da EU vêm lembrar que é para o mundo real que se deve governar e não para o mundo virtual. Também o Banco de Portugal acorda tarde. Tanto engano é demais.
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