holehorror.at.gmail.com
29.3.07
28.3.07
Roxo
Antes da era dos centros comerciais, quando a televisão era a preto e branco, e não existiam nos mercados os frutos de estufa todo o ano, nem as pessoas andavam bronzeadas em Fevereiro depois de ir para o Ski ou para o Brasil, o ano era dividido em estações. Tinham cheiros diferentes, cores diferentes, sabores diferentes. Esta época era a altura do roxo e do lilás. Era a Quaresma: os mais católicos jejuavam e a abstinência de carne era prática corrente entre todos. Com o aproximar da Páscoa e os primeiros dias de sol os campos fazem-se roxos - diziam-me quando era pequena, que ficavam assim porque nos aproximávamos da Paixão do Senhor, e eu, que nunca acreditei no Pai Natal, nem no coelhinho da Páscoa percebia pouco esse nexo de casualidade. Mas gostava de ver o roxo das flores com o verde fresco e forte do Minho. As igrejas também se preparavam para a grande festa, enfeitavam-se de flores em tapetes coloridos no chão e em múltiplos arranjos para cada altar. Só depois se vestiam também de roxo quando, na Sexta-feira Santa se cobriam todas as imagens para a via-sacra.
27.3.07
Abstracto
He told them they didn’t have to worry about what the arrangement actually looked like: “interpret it,” he told them, “this is a creative art”. Unfortunately, saying that sometimes led to his having to tell someone, “You know, maybe you shouldn’t make the vase six times larger than the teacup.” “But you told me I should interpret it” was invariably the reply, to which, as kindly as he could, he in turn replied, “I didn’t want that much interpretation.” The art-class misery he least wished to deal with was their painting from imagination; yet because they were very enthusiastic about “creativity” and the idea of letting yourself go, those remained the common themes from one session to the next. Sometimes the worst occurred and a student said, “I don’t want to do flowers or fruit, I want to do abstraction like you do.” Since he knew there was no way to discuss what a beginner is doing when he does what he calls an abstraction, he told the student, “Fine - why don’t you just do whatever you like,” and when he walked around dutifully giving tips, he would find, as expected, that after looking at an attempt at an abstract painting, he had nothing to say except “Keep working”.
Uma ideia da Europa 7
(Nota: o piano da fotografia é manufacturado pela Steinway & Sons. O Senhor Steinway era Alemão mas em 1850 foi para os Estados Unidos. Provavelmente o piano fotografado não é Europeu, mas a fotografia é bonita!)
26.3.07
Incoerências 2
25.3.07
Incoerências
Dito isto, hoje sou capaz de espreitar a grande final! Se votasse em quem votaria? Difícil. D. Afonso Henriques porque foi o primeiro. D. João II pela inteligência, visão e estratégia. Vasco da Gama porque alargou horizontes. Apesar de conhecer, ler e admirar a obra de Luís de Camões e Fernando Pessoa nunca votaria num escritor por causa da sua obra escrita. A Aristides Sousa Mendes falta-lhe a dimensão, e a votação não é sobre o “melhor”, mas sobre o “maior”.
24.3.07
Uma ideia da Europa 6
23.3.07
O Véu Pintado
22.3.07
Má Educação
Já passaram uns dias sobre os incidentes mais mediáticos no CDS-PP, e olho para eles, bem como para os seus antecedentes mais e menos próximos, de uma maneira diferente. Para além das motivações políticas e partidárias, mais ou menos louváveis, para além da ambição, mais ou menos legítima, eu sinto-me tentada a vê-los como um caso de pura e simples má educação. Claro que ninguém valoriza especialmente a boa educação, talvez por isso se ache normal ou natural este tipo de guerra interna que já dura há tempo de mais e ache igualmente naturais e normais os confrontos mais recentes que têm sido objecto de riso generalizado.
O Inimigo (*)
Belmiro de Azevedo é talvez o caso de sucesso do capitalismo português em democracia mais representativo das últimas décadas e por isso um puro produto do pós 25 de Abril. Ambição, determinação, rigor e muita contenção nos custos fazem parte da sua imagem de marca. O actual governo, na pessoa do primeiro-ministro José Sócrates comprou um inimigo pela forma como geriu (impediu) o dossier OPA. Os primeiros sinais foram dados ontem e hoje a guerra começou. Prevejo dias difíceis para José Sócrates.
(*) título roubado aqui
21.3.07
Vida Vivida
Everyman. Um livro escrito da morte e para a morte, e por isso repleto de vida, de uma vida vivida. A inconfundível escrita de Roth em que cada palavra, cada frase tem um peso e densidade muito particular e uma grandiosa beleza. O ser (verbo e não nome) humano em toda a sua plenitude, seu pathos, seu fado: a infância, o sexo, a morte. O facto de ser uma narrativa escrita, apesar de introspectiva e intimista, na terceira pessoa é, neste caso, interessante porque sempre um pouco perturbante. Nada em Roth é light, cada unidade semântica é uma porta que se abre, um ponto de partida, um mote.
Nothing could extinguish the vitality of that boy whose slender little torpedo of an unscathed body once rode the big Atlantic waves from a hundred yards out in the wild ocean all the way in to shore. Oh, the abandon of it, and the smell of the salt water and the scorching sun! Daylight, he thought, penetrating everywhere, day after summer day of that daylight blazing off a living sea, an optical treasure so vast and valuable that he could have been peering through the jeweler’s loupe engraved with his father’s initials at the perfect, priceless planet itself - at his home, the billion-, the trillion-, the quadrillion-carat planet Earth! He went under feeling far from felled, anything but doomed, eager yet again to be fulfilled, but nonetheless, he never woke up. Cardiac arrest. He was no more, freed from being, entering into nowhere without even knowing it. Just as he’d feared from the start.
Philip Roth, Everyman
20.3.07
19.3.07
Uma ideia da Europa 5
18.3.07
Chegou a reforma consular e eu quero acreditar na sua bondade e, no meio da dança do fecha, não fecha, quero sobretudo acreditar que se encontre forma de tornar mais fácil a vida dos portugueses no estrangeiro. Nos dias de hoje não é necessária a presença no local para assegurar eficácia: mas veremos. Ser português nem sempre é motivo de grande alegria ou orgulho, mas lidar com consulados faz tremer e diminuir o (frágil?) fervor patriótico em cada um de nós. Coisas simples como o pedido de certidões, a autenticação de traduções de documentos, a renovação de documentos, podem tomar proporções épicas... Deparamos com um muro: horários de atendimento inaceitáveis, telefones que nunca são atendidos, atendimento pouco civilizado e que nada ajuda, filas para qualquer coisa, lentidão, ineficácia, burocracia, má vontade, favoritismo. Poderia citar casos diferentes em países diferentes para ilustrar o pesadelo que tantas vezes é precisar de um serviço consular português no estrangeiro.
16.3.07
15.3.07
Uma ideia de Europa 4
14.3.07
Basta!
Num Portugal como o nosso feito de pequenez, habituei-me a sorrir da idiotice, do golpe e do provincianismo pomposo que abundam e espreitam por qualquer canto, de preferência mal iluminado. Mas há alturas em que pequenas coisas, por exemplo, frases feitas pelos especialistas de marketing, ou pelos psicólogos sociais, gurus de tanto quadro de chefia e político nacional, me irritam demais e impelem a dizer “basta!”. Basta de me tomarem por parva. Pago os meus impostos, poupo água, apago as luzes, não deito pastilhas elásticas para os passeios, voto sempre, gabo as belezas naturais (as que ainda existem) do meu país, sou de um comportamento cívico exemplar, por isso revolto-me com a ofensa diária que sobretudo os políticos fazem de sistematicamente me tomarem por parva. Ele é o “Cartão do Cidadão” que nunca servirá para que se cruzem dados abusivamente, ele são os SISIs, ele são os novos preços dos medicamentos, os novos impostos automóveis (em que o contribuinte acaba sempre a pagar mais), a OTA, enfim poderia continuar mas poupo esse esforço.
Desde ontem que uma expressão, a propósito do afastamento de Paolo Pinamonti do Teatro Nacional de S. Carlos, não me sai da cabeça pela estupidez - e cupidez (?), enfim, todo um tratado do pior que há no nosso país - que encerra: “Turismo Cultural”. Oh Deus! Que é isso? Até hoje turismo cultural têm sido uns viras corridos dançados no Algarve para turista ver, ou um passeio até aos Jerónimos, o Castelo de S. Jorge (que só tem a vista como recompensa para tão grande subida), alguns turistas mais exigentes vão ao Museu Nacional de Arte Antiga, e no norte o turismo cultural resume-se numa ida a Gaia às caves do vinho do Porto beber uns copos à borla, e um passeio pela Ribeira de guia na mão a tentar perceber o que é que é suposto não deixar de ver e apreciar. Esta gente julga o quê? Que Setúbal é Salzburgo? Viana do Castelo é Antuérpia? Que Lisboa é Viena? O Porto é Milão? Braga é Praga? Coimbra é Heidelberga? Évora é Nápoles? E Faro Barcelona? Já nem falei de Londres, Paris, Nova Iorque, Roma, Berlim, Madrid, Amsterdão...
Há uns anos chamaram cá (Cavaco Silva, o então PM) Michael Porter, o economista guru das Vantagens Competitivas das Nações para que elaborasse um relatório sobre as vantagens competitivas de Portugal. Claro que se pagou o relatório, que foi rapidamente engavetado e poucos políticos decisores o devem ter lido com alguma atenção crítica. Na altura da apresentação das conclusões lembro-me de se ter falado em alguns “clusters” para Portugal, nomeadamente o vinho, o turismo, cortiça. Será que este governo nas pessoas do Primeiro Ministro da Ministra da Cultura e do Secretário de Estado, estarão com vontade de repescar o “cluster” do turismo alargando e expandindo o seu âmbito em dimensões nunca anteriormente sonhadas? Se sim, desenganem-se, pois salvo uma pequeníssima minoria, ninguém vem a Portugal pela cultura. Vêm pelo clima, (que também é o que nos prende tanto cá) vêm pelo sol, pelo golfe, pela comida pelos friendly locals, mas pela cultura? Desenganem-se: a produção do S. Carlos, da Gulbenkian, da Casa da Música é para nós portugueses que vivemos cá e que não vamos (pelo menos como regra) ao Metropolitam, ao Scala, a Covent Garden ou à Opera Garnier (ou à Bastille). Se o que nos oferecerem esgota as salas é sinal que o mercado, sem turistas, aguenta mais oferta: ofereçam então que a procura é maior!
13.3.07
Sacramentum Caritatis
Na Exortação Apostólica Sacramentum Caritatis (notícia aqui no Público, outra aqui na BBC, entre muitas), documento sobre o Sacramento da Eucaristia, é reafirmada a obrigatoriedade do celibato no clérigo, e reafirmada a exclusão da comunhão de católicos divorciados e casados de novo, católicos a viver em união de facto, nomeadamente casais homossexuais (valores não negociáveis, segundo Bento XVI). Este texto, embora não surpreenda nenhum católico, que finalmente (re)vê o já conhecido Cardeal Ratzinger, funcionará como um balde de água fria nos sectores católicos que esperam desde o fim do Concílio Vaticano II uma mudança gradual de algumas orientações de Roma no que diz respeito à moral privada dos católicos. Todo um sector que aguarda uma pequena abertura em relação ao celibato dos padres, uma flexibilidade em relação ao divórcio, contracepção, sabendo que assuntos como a ordenação das mulheres ou uniões de facto homossexuais ainda terão que esperar mais.
Este documento é muito importante no que tem de reafirmação e inflexibilidade no rumo da Igreja e deixará um amargo de boca em muitos sectores mais liberais que gostavam de sentir que, apesar de devagar, a Igreja se move. Bento XVI, inteligente teólogo, hábil político e defensor inequívoco da sua Igreja (no sentido lato) é, sem surpresas, reafirmo, intransigente nas polémicas questões da moral privada dos católicos que tanto os mantém afastados das Igrejas, e que tanta dissonância cria de cada vez que um Bispo ou um Padre ousa clara e abertamente afirmar a sua discordância em relação ao Papa. Não hão-de faltar polémicas em torno deste texto sobre a Eucaristia.
Ainda não li o texto todo disponível em Português aqui, mas, com tempo o farei.
12.3.07
11.3.07
Déjà Vu
Nunca me abandonou a sensação de “déjà vu”, ou de um sonho antigo já muito sonhado, ao ver o mais recente filme de Soderbergh “O Bom Alemão”: o preto e branco dos filmes cansados de há muitos anos e de tanto serem vistos, o grão irregular da película, o branco chocante, a música épica, os jogos de sombras nas caras, desde Eisenstein, e que a cor não permite, a mulher fatal dividida entre a sobrevivência e o dever, relegando o amor para um estatuto de luxo dispensável, a boca feminina sempre bem maquilhada lembrando Garbo, as pestanas longas lembrando Dietrich, o jovem que se crê adulto, o adulto que crê, o inocente no meio dos culpados, a luta pela sobrevivência dos que perdem, os jogos de poder de quem ganha, as vítimas que impedem a tranquilidade de todos, o fazer da Cortina de Ferro, os mais altos interesses das Nações, a cena final: o chapéu, o perfil, a subida para o avião. Tudo isto já visto vezes sem conta, esta foi mais uma. E fica a sensação de que foi esta viagem na memória que Sodebergh nos quis dar.
10.3.07
Uma ideia de Europa 2
9.3.07
Uma ideia de Europa
Nos últimos anos está na moda falar em Caixa de Pandora nas mais variadas circunstâncias. Eu gosto da história de Pandora, a ideia de que algum dia todos segredos e todos os males possam ter estado fechados numa caixa é sedutora, tanto como é compreensível a curiosidade que levou a que se abrisse a caixa. Hoje, a propósito de um manual Europeu de História para o ensino, vem de novo a imagem de Pandora, mas parece-me que neste caso se trata não de abrir uma caixa, mas sim da intenção de fechar de novo os males e segredos numa caixa, ou seja num manual de História. A decisão de saber o que é um mal, um flagelo, um segredo, de saber quais os relevantes e em que proporções, de modo a não ferir susceptibilidades nacionalistas, étnicas ou políticas é que será interessante e seguramente objecto de clivagens, discórdias, desentendimentos. Os bons valores comuns europeus seriam exaltados e valorizados se se estudasse mais arte, mais escultura, mais pintura, mais arquitectura, mais música, mais literatura, mais teatro, mais ópera, mais mitologia, mais filosofia. Depressa se tornaria irrelevante a ideia de um manual de História comum.
8.3.07
7.3.07
“A pedido”
Quando no Prós e Contras antes do referendo, Vasco Rato teve o seu momento iluminado com a questão “então a pedido de quem?”, ninguém na altura lhe explicou que não era o “de quem?” que estava em equação, era somente o “a pedido”. No meu entendimento, não se pede para ter um aborto como se pede uma cerveja. Não se tem direito a abortar como se tem direito a ser tratado com justiça. O aborto é uma fatalidade, uma infelicidade, uma tragédia se quisermos ser explícitos.
6.3.07
5.3.07
* Os Gatos (pouco) Fedorentos (a expressão não é minha, mas não me lembro de quem é) já fizeram um sketch humorístico com Alberto João Jardim, com Marcelo Rebelo de Sousa e agora com Paulo Portas. Continuo a aguardar um sketch que tenha por objecto uma das figuras que os Gatos considerem igualmente sketchisável ligada à área do PS. Ou no PS não há?
4.3.07
Olhar perdido
No CCB no espectáculo Dido e Aeneas, de Purcell senti-me perdida: nunca sabia se havia de olhar para o grupo de bailarinos da frente, para o cantor solista do outro lado, se para os bailarinos atrás ou os outros cantores também algures no meio do palco. A tudo isto adicionamos as legendas, para confirmar em que parte vamos e o que dizem as personagens, e a orquestra. Muita confusão em palco, muitos actores (cantores e dançarinos) para as mesmas personagens, muitos adereços, muita roupa a voar a ser vestida e despida, e confesso, uma coreografia que apesar de ousada e original e de ter tido alguns momentos interessantes, nunca me pareceu cuidada, nem de forma alguma adequada a um bom desempenho vocal dos cantores que também não me entusiasmou apesar da qualidade dos solistas, Aurora Ugolin (mezzo-soprano) Dido e sobretudo Reuben Willcox (barítono) Eneias, assim como alguns bons momentos corais. Mas o excesso coreográfico não permitiu que a voz tivesse primazia, nem permitiu a tensão dramática, (o que um espectador procura numa ópera?), nomeadamente no dueto final da despedida de Eneias que foi banal. Também não senti com consistência a riqueza, a vibração e o encanto da música de Purcell que me pareceu sempre um pouco plana, apesar de alguns momentos interessantes como o dos solos das guitarras barrocas, do cravo, e alguns - não todos - dos momentos corais.
O Prelúdio com a água não passou de curioso e também um pouco confuso, sem que nunca conseguíssemos perceber bem os movimentos e sobretudo o porquê da opção. Já vi, num espectáculo “Lido” um momento aquático esteticamente superior e de coreografia mais trabalhada. Fica no entanto uma nota para um dos momentos mais curiosos e que me chamou a atenção: a forma simples e elegante como os bailarinos saem da água, se despem, secam e tornam a vestir no palco.
Um espectáculo ambicioso, mas que não me satisfez. No entanto, na noite da estreia, o público não poupou as palmas que foram muitas e com grande entusiasmo: eu fui uma excepção.
3.3.07
Temos o que merecemos
Não era preciso tanto espalhafato, nem perder tanto tempo e gastar tantos recursos para afinal o Estado e seus tentáculos dizerem o que todos sabíamos, mas que alguns tanto gostariam de estar enganados: em Portugal não há mercado, não há cultura de mercado e há medo dum mercado a funcionar.
2.3.07
Gostei
1.3.07
Eu sei que a roupa que seca às janelas e varandas de qualquer prédio do nosso Portugal é um atentado estético e, dizem alguns, a prova provada do nosso atraso civilizacional. É um atentado ao bom gosto, ao planeamento urbano que determina como devem ser as fachadas exteriores dos prédios, as linhas e as cores (se é que isso importa no país das marquises). E depois há a roupa em si, que tantas vezes é feia: pijamas inenarráveis, camisas de noite que mais parecem panos do pó, lençóis da cor dos pesadelos, toalhas de cores bizarras a combinar com azulejos mais bizarros ainda, t-shirts velhas e tingidas, enfim...
Pensando bem, não consigo encontrar nada que justifique o facto de por vezes a minha alma se iluminar quando vejo a roupa ao vento, nas janelas, nas varandas. Hoje eram roupinhas de bebé, brancas, rosas, tudo muito claro, muito arrumado, em linha ao sol e ao vento. Às vezes são as calças de ganga e t-shirts de motivos futebolísticos, alegres e óbvias a chamar a nossa atenção, ou os lençóis brancos que tremem e reflectem a luz. A roupa cá fora é sinónimo de sol, de dia limpo, mais um sinal da primavera...
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